quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

“Caetano e Gil são do passado”, diz Daniela Mercury

Nos bastidores da gravação do programa “Aprovado”, da TV Bahia (afiliada da Rede Globo), em janeiro, a cantora Daniela Mercury fez intervenções cruas sobre o carnaval de Salvador, ao defender sua posição mais próxima ao que se convencionou chamar de Axé. Câmeras desligadas, a conversa correu na informalidade, com divergências claras sobre o modelo da festa. Participavam do debate os músicos Luiz Caldas, Durval Lélys e Saulo Fernandes, o professor Paulo Miguez e o apresentador Jackson Costa. O estúdio da TV Bahia estava repleto de técnicos e assessores dos músicos. Terra Magazine apurou os bastidores com três dos presentes. Fora do ar, o professor do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências da Ufba, Paulo Miguez, prosseguiu a discussão e afirmou que o Axé Music só teria sido possível com a evolução do trio elétrico nos anos 70, com Moraes Moreira introduzindo o ijexá e com a existência da Tropicália. Nessa hora, Daniela o interrompeu e s declarou de “saco cheio” dessa história. “Caetano (Veloso) e (Gilberto) Gil são do passado”, opinou. Segundo os presentes, houve outros momentos de constrangimento, depois de críticas de um dos participantes ao cantor Bell Marques (do Chiclete com Banana) por ter passado na frente do afoxé Filhos de Gandhy, na Praça Castro Alves, em 2006. Bloco tradicional, fundado por estivadores baianos em 1949, o Gandhy tem historicamente prioridade no desfile. Em respeito, os trios costumavam desligar o som e deixar o “tapete branco” passar. A atitude de Bell Marques foi interpretada como um desrespeito às tradições da festa. Leia mais no Terra Magazine.

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