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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Lula: militares ficarão no Rio o quanto for necessário

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que as Forças Armadas continuarão no combate ao tráfico de drogas no Rio de Janeiro o tempo que for necessário, para garantir a paz. Em entrevista realizada hoje, depois de visitar o canteiro de obras da usina hidrelétrica, no rio Tocantins, Lula ressaltou a parceria entre os governos do Estado e federal, na operação. Ele observou que o governo federal só pode enviar tropas após pedido formal do governador Sergio Cabral (PMDB), como prevê a Constituição. "Eu fiquei feliz com o Sérgio Cabral ter pedido apoio. Nós não podemos interferir. Ele teve sensibilidade, humildade e competência de pedir o apoio e prontamente atendemos", disse.

Questionado se o governo federal tinha sido negligente na fiscalização das fronteiras, porta de entrada de armamentos, Lula respondeu: "O importante é que estamos trabalhando em conjunto", referindo-se ao governo do Rio.

Ele ressaltou que no seu governo as Forças Armadas passaram a atuar com poder de polícia na vigilância das fronteiras e que fez parcerias com governos vizinhos e está comprando aviões para patrulhamento. "Vamos controlar melhor nossas fronteiras", disse.

Campanha de Dilma deixa dívida de R$ 27,7 mi

A campanha da presidenta eleita, Dilma Rousseff, deixou um prejuízo de R$ 27,7 milhões. A dívida será assumida pelo PT que terá um prazo de 12 meses para saldar os compromissos. Segundo o tesoureiro da campanha, José de Filippi Jr., a realização do segundo turno foi a principal causa do prejuízo.

Segundo ele, a campanha de Dilma contabilizou gastos de R$ 1,76,5 milhões e arrecadação de quase R$ 149 milhões. O saldo devedor é de aproximadamente 15% do total. Na campanha de 2006, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva gastou R$ 106 milhões e deixou uma dívida de R$ 11 milhões (também assumida pelo PT), cerca de 10%.

Os números mostram que a campanha de Dilma não estava preparada para enfrentar o segundo turno. Na primeira rodada foram gastos quase R$ 100 milhões e arrecadado praticamente o mesmo valor. Já no segundo turno, a candidata gastou R$ 77 milhões e arrecadou menos de R$ 50 milhões.

Um dos motivos para o prejuízo foi o fato de a eleição ter acabado no primeiro turno nos principais Estados. Por isso, a campanha de Dilma teve que assumir os gastos nos locais onde não havia mais disputa.

“No segundo turno tivemos que fazer campanha no Brasil inteiro, inclusive nos Estados mais populosos, onde a eleição acabou no primeiro turno, e tivemos só três semanas para arrecadar”, disse Filippi ao iG.

O maior doador foi o diretório nacional do PT. Outros grandes doadores foram o banco Itaú, Grupo Friboi, CSN e as construtoras OAS e Camargo Corrêa.

A campanha de arrecadação pela internet ficou aquém da expectativa. No total, 3,5 mil eleitores doaram R$ 180 mil pela internet. A implantação do sistema custou mais de R$ 3 milhões.

Fonte: IG

sábado, 27 de novembro de 2010

Tucanos pedem ao MP e ao TCU investigação sobre erros no Enem

Os líderes do PSDB na Câmara, deputado João Almeida (BA), e o da Minoria, Gustavo Fruet (PR), apresentaram ao Ministério Público Federal representação pedindo investigação das falhas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Também o deputado Otavio Leite (RJ) pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) auditoria especial no Ministério da Educação, no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e em todos os contratos fechados com prestadores de serviços para a realização do processo seletivo de 2010, em todas as suas etapas.

No pedido encaminhado ao procurador-geral República, Roberto Gurgel, os tucanos afirmam que, independentemente da solução a ser adotada "os prejuízos material e moral causados aos estudantes são irreversíveis". Para João Almeida, a investigação do Ministério Público vai constatar a incapacidade da gestão petista para realizar o Enem.

“O governo deveria reconhecer sua incompetência e cancelar as provas. Mais uma vez fica demonstrado que eles não tem capacidade gerencial”, condenou. Na avaliação dele colocar a culpa na gráfica é desculpa esfarrapada. Almeida criticou ainda a gestão do ministro da Educação, Fernando Haddad. “O problema é do MEC. Como colocar a culpa na gráfica se foram eles que a selecionaram? Já havia antecedentes. Não consigo entender como um ministro coemte erros dois anos seguidos no Enem. Isso desqualifica qualquer pessoa para o exercício da função”, avaliou.

Primeiro, 45% dos brasileiros disseram não

Duas semanas após a terceira tentativa frustrada dos tucanos de voltarem ao poder central do Brasil, o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), admite que seu partido precisará passar por ampla reestruturação. O PSDB, diz, passa a impressão de que é um partido de um pequeno grupo. Nesta ao GLOBO, Guerra fala de sua preocupação com os rumos do futuro governo Dilma Rousseff, a começar pela ação articulada pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins, de deixar pronto um projeto de regulação da mídia. Ele minimiza a nova disputa entre mineiros e paulistas pelo comando do PSDB — seu mandato termina em maio —, mas reconhece que, se o partido tiver mais de um candidato à Presidência da República em 2014, não terá como fugir das prévias.

Qual a estratégia da oposição daqui para a frente?

SÉRGIO GUERRA: Não pode ser outra a não ser se recompor e se reestruturar. Ao longo especialmente do segundo turno, os partidos de oposição trabalharam em conjunto. A avaliação nossa é que a eleição trouxe bons resultados.

Apesar da derrota para a Presidência?

GUERRA: Primeiro, 45% dos brasileiros disseram não. Não foi apenas preferência à candidatura de José Serra, mas também negação ao nome de Dilma Rousseff e ao ‘status quo’, o que inclui o presidente Lula. Segunda conquista, indiscutivelmente importante, foi a eleição de dez governadores: oito pelo nosso partido e dois pelo DEM, em governos relevantes como Minas, São Paulo, Paraná, Goiás, Pará, Rio Grande do Norte e Santa Catarina. Sensato é ponderar, refletir e montar um projeto para o futuro.

Que tipo de oposição pretendem fazer? Pontual, radical?

GUERRA: A oposição radical, não sabemos fazer. Um dia desses, o presidente Lula disse que sofreu oposição radical. É a maior piada do mundo. Muita gente acha que a gente não fez oposição. Discordo. Nós fizemos oposição do tamanho que tinha de ser, nem radical, nem moderada.

O senhor fala em reestruturação do partido, Aécio Neves em refundação, o que seria isto?

GUERRA: Aécio falou em refundação e sugeriu que seja nomeado um pequeno grupo para tratar de definir um novo posicionamento diante dos problemas do país. Esse grupo inclui o próprio Aécio, (o ex- presidente) Fernando Henrique Cardoso, (o senador) Tasso Jereissati e José Serra. Mas é apenas o começo de uma reavaliação mais voltada para programas partidários. A reestruturação a que me refiro é outra, muito mais geral.

Isso significa que o PSDB precisa ser menos paulista?

GUERRA: O PSDB deve ser reconstruído e ganhar um caráter nacional, reestruturando não apenas seu pensamento, mas também a sua linguagem, ganhando organização e conteúdo para que o partido seja mais forte do que as pessoas. É preciso que o partido defina metas e objetivos, antes mesmo das pessoas, por mais relevantes que elas sejam, definirem as suas. A impressão é que o partido é comandado por um pequeno grupo, ainda que de excelente qualidade. Quanto mais abrir para a participação, colaboração, melhor. Há clara falta de sintonia entre o partido e setores sociais emergentes e organizados, que não têm canal com o PSDB.

A quais setores se refere?

GUERRA: O PSDB ganhou as eleições nos centros brasileiros. Foi a regra. Perdeu as eleições nos grotões, nas áreas menos críticas do país. Não falo do Nordeste contra Sul, nem do Sudeste contra o Centro-Oeste. Em todas as regiões, este fato se deu. O eleitorado mais dependente, menos crítico, votou no PT. O mais crítico e menos dependente tende a votar no PSDB.

O que levou a oposição a perder mais uma vez a disputa presidencial?

GUERRA: Vamos ser sinceros, o prestígio e a força de um cidadão brasileiro, pobre, que se constituiu na maior liderança do país: Luiz Inácio Lula da Silva. O resto é conversa.

‘A máquina pública foi usada na campanha e no segundo turno’ Foi uma luta desigual?

GUERRA: A principal marca da eleição foi uma desproporção dos meios que sustentavam as duas campanhas. Não me refiro apenas à questão de financiamento, mas de máquina de poder. É rigorosamente seguro dizer que a máquina pública foi usada. Na précampanha, na campanha e no segundo turno.

Mas o decisivo para a vitória de Dilma não foi a alta popularidade de Lula?

GUERRA: O presidente Lula não cresceu nesta eleição, diminuiu. O Lula contrariou todos os limites e foi o principal responsável pelos desequilíbrios desta campanha. Na hora em que o presidente é multado pela Justiça Eleitoral, e acha graça da multa, dá um exemplo dramático ao país inteiro no sentido de desrespeito à lei.

Tudo indica que em 2014 o PSDB poderá se dividir novamente entre dois nomes à Presidência: o mineiro Aécio Neves e o paulista Geraldo Alckmin…

GUERRA: O que vai acontecer no futuro, não sei. Mas desde que o partido redefina seu rumo e sua organização, vai se sobrepor a disputas que não devem se dar. Não vai demorar para termos clareza sobre o nosso candidato e a campanha que vamos fazer.

Qual o critério para a escolha, no caso de haver mais de um candidato?

GUERRA: Prévias são convenientes, necessárias e devem ser organizadas. Temos a aprovação do partido para fazê-las. Devemos fazer recadastramento de todos os filiados.

Defende que seja antecipada a escolha do candidato?

GUERRA: Nas eleições municipais, o possível candidato do partido já estará escolhido e deverá aparecer, andar, se comunicar, interagir e colaborar com as campanhas municipais.

Acredita nos rumores de que Aécio poderá deixar o PSDB se não tiver garantia de que será o candidato em 2014?

GUERRA: Eu nunca vi Aécio falar em outra coisa que não fosse relativa ao partido. Agora vejo ele muito empenhado em ter um papel no partido.

Na campanha, o presidente Lula sugeriu que setores da oposição pudessem ser dizimados. O senhor teme que isso tenha continuidade com a Dilma?

GUERRA: Temo. É a ameaça da venezuelização do Brasil. Se a política do presidente Lula for adotada por sua sucessora Dilma e for a da hegemonia, em vez da política da democracia, nós vamos ter um destino muito complicado. É o pior dos cenários, é o que menos desejo.

Isso encaixa com o modelo de regulação da mídia defendido pelo ministro Franklin Martins?

GUERRA: Evidente que se encaixa, é coerente. Hegemonia no Congresso, centralização fiscal, redução do papel dos estados e municípios, secundarização do Judiciário, ataques ao Tribunal de Contas da União. É a rota do retrocesso e espero que não prevaleça, porque é insensata.

Como a oposição poderá se contrapor a isso?

GUERRA: A pergunta não deve ser feita à oposição, mas à democracia. Como é que a democracia vai sobreviver? Nós afirmamos lá atrás que a vitória da Dilma poderia ser um risco para a democracia. E, se essa política prevalecer, será um risco para a democracia.

Fonte:O Globo

Imbassahy vê necessidade de Refoma Política

O presidente estadual do PSDB, Antonio Imbassahy, atribui a proposta de fusão entre o PPS e o seu partido à necessidade de ser feita uma reforma política no país. De acordo com o deputado federal eleito, apesar da aproximação entre as legendas na eleição presidencial, o cenário precisa ser melhor avaliado. “Teria que passar por uma análise mais profunda no plano nacional, observando as características dos estados da Federação. Entendo que é uma ideia, fruto da necessidade cada vez mais clara de que tem que ser feita uma reforma política profunda no país. Hoje há muitos partidos, alguns dos quais não têm compromisso com a democracia brasileira. Todas essas ideias estão no bojo da necessidade dessa ampla reforma”, defendeu. Atualmente, o Brasil possui 27 partidos ativos com registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Mega-Sena deve pagar R$ 21 milhões neste sábado

Prêmio acumulou na última quarta-feria. Apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília)

Eles foram premiados, mas perderam tudo

Muitas pessoas ficaram chocadas recentemente com a história do lixeiro inglês que, após ganhar o equivalente a R$ 26 milhões na loteria, virou notícia no mundo todo ao pedir seu antigo emprego de volta. Michael Carroll gastou tudo o que recebeu em 2002 em bebida, drogas e mulheres.

Mas não é necessário ir tão longe para conhecer dramas como o de Carroll. O baiano Antônio Domingos, de 46 anos, vivenciou uma história muito parecida. Quando em 1983 ganhou na loto o equivalente hoje a R$ 30 milhões, pensou que o dinheiro não acabaria nunca. A primeira providência que tomou foi pedir demissão do emprego de zelador que tinha em um condomínio da capital baiana.

“Chegou uma época em que eu agia como se carros, motos e roupas fossem descartáveis”, conta Antônio, que hoje trabalha como garçom em um restaurante de comida natural e ganha cerca de R$ 500,00 por mês.

A vida de conforto e fartura, como define o soteropolitano, durou apenas cinco anos. Em vez de comprar uma casa, Antônio preferiu morar por um tempo na suíte presidencial do hotel mais luxuoso de Salvador na época. Restaurantes caros também faziam parte de sua rotina.

Hoje, o que restou daquele tempo são apenas fotos, lembranças e o arrependimento não ter proporcionado uma vida melhor para a mãe que, segundo ele, passa necessidades até para colocar comida na geladeira.

Antônio continua fazendo suas apostas com frequência, mas diz que se ganhasse hoje faria tudo de maneira diferente. “Além de ajudar minha mãe, tenho vontade de criar uma instituição de caridade para cuidar de crianças e idosos carentes”.

Diferentemente de Antônio, o baiano Nivaldo Eduardo, de 62 anos, diz que não se arrepende de ter gastado todo o dinheiro que recebeu em 1972, quando foi um dos primeiros brasileiros a ganhar na Loteria Esportiva. Hoje aposentado, ele sobrevive com a ajuda de amigos e o pouco dinheiro que ganha tomando conta de carros nas ruas de Salvador.

Entre as histórias de excessos cometidos que conta da época em que era rico, Nivaldo lembra-se com saudade de quando chegou a fretar aviões para acompanhar como amigos alguns jogos do Bahia, seu time do coração, em cidades de todo o país. O dinheiro, que veio fácil, foi embora em apenas cinco anos.

População da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão terá natal de paz, garante PM do Rio

Ao reforçar que é hora dos traficantes do Complexo do Alemão se entregarem porque a Polícia Militar veio para ficar e não há como voltar atrás, o comandante-geral da PM do Rio, coronel Mário Sérgio Duarte, garantiu há pouco que a população da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão terá um Natal de paz.

'Eles viveram por mais de 20 anos sob o jugo do tráfico de drogas, de suas armas e da ideologia de suas facções, que trouxeram tanto medo, tanto desespero. Agora é hora da liberdade para essas pessoas'.

Ele disse que ainda há tempo para aqueles que querem se render. O local exato da rendição é a rua Joaquim de Queiróz, na esquina da Estrada do Itararé, em Ramos, um dos acessos ao Complexo do Alemão. Mário Duarte disse que designou o comandante do Batalhão de Choque da corporação, coronel Waldir Soares Filho, para receber os traficantes que quiserem se entregar. A rendição, garantiu, será feita com todas as garantias e na presença dos jornalistas.

Segundo o comandante, a situação já está totalmente dominada na Vila Cruzeiro. Ele reafirmou que a polícia entrou para ficar e que entrará também no Complexo do Alemão. 'Nós temos apoio aéreo, uma massa de policiais operando. A Brigada Paraquedista, o Corpo de Fuzileiros Navais, a Força Aérea Brasileira e todos os outros recursos'.

Fonte:Repórter da Agência Brasil

IBICARAI CONTRA AS drogas


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Polícia apreende mega-arsenal e grande quantidade de droga na Vila Cruzeiro


Fuzileiros Navais começam a entrar no Morro do Alemão, zona norte do Rio





Policiais militares apreenderam grande quantidade de armas e drogas durante a operação de ontem e da madrugada desta sexta-feira (26) na favela da Vila Cruzeiro, zona norte do Rio de Homens do Bope (Batalhão de Operações Especiais da PM) apreenderam três fuzis, duas metralhadoras, um revólver, mais de 1.200 munições, bombas caseiras e duas granadas. Também foi apreendida uma farda cinza sem identificação.

Os policiais do Bope encontraram uma quantidade muito grande de maconha, cocaína e crack (ainda não contabilizados), material para endolação, além do analgésico Sigmaliv, utilizado para aumentar o efeito da cocaína.

Já os policiais do 16º Batalhão (Olaria), apreenderam uma submetralhadora 9 mm, de fabricação italiana, um fuzil .30, um fuzil 762 (FAL), uma granada, 33 bombas caseiras, 15 mil papelotes de cocaína prontos para a venda, 57 kg de maconha, uma balança de precisão, três coletes a prova de bala, seis fardas semelhantes às utilizadas pelo Bope e seis pares de coturno.

Entenda os ataques
Uma onda de violência assola o Rio de Janeiro desde o último domingo (21), quando criminosos começaram uma série de ataques e incendiaram veículos –mais de 60 casos já foram registrados no Estado até esta sexta-feira (26).

Na segunda-feira, as autoridades fluminenses consideraram os ataques uma resposta à política de ocupação de favelas por UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) e à transferência de presos para presídios federais. A intenção seria colocar medo na população.

A polícia investiga se os ataques estão sendo orquestrados pelas facções criminosas Comando Vermelho e ADA (Amigos dos Amigos). Na quarta-feira, oito presidiários foram transferidos do Rio para o presídio de segurança máxima em Catanduvas (PR).

Desde o começo da semana, uma megaoperação está sendo feita em diversas comunidades da capital, sendo a Vila Cruzeiro, no subúrbio do Rio, o local com combates mais intensos.

Uma determinação do comandante-geral da PM, Mário Sérgio Duarte, obrigou todos os policiais de folga a retornar para seus batalhões. A Marinha foi enviada para ajudar no combate e o governo federal enviou reforço da Polícia Rodoviária Federal.

Mais de cem pessoas já foram presas e mais de 30, mortas durante os combates. Grande quantidade de armas e drogas estão sendo apreendidas diariamente. A operação em resposta aos crimes não tem data para acabar, informam as autoridades.


Fonte:Daniel Milazzo Rio de Janeiro

terça-feira, 23 de novembro de 2010

“Se o PSDB coligasse com o DEM iria beneficiar, apenas, o Democrata. E nós não teríamos nenhum representante na Casa”, Augusto Castro – deputado eleit



Bahia Repórter- O senhor é empresário. Nunca havia sido candidato. Por que o senhor resolveu agora disputar uma vaga no Legislativo Estadual?

Augusto Castro - Sempre tive um sonho muito grande e, desde adolescente, aos 15 anos de idade, militava nos movimentos estudantis. Em 1984 participei de uma campanha do ex-prefeito Ubaldo Dantas. E, aí, comecei a tomar gosto pela política. Sempre discutia política com amigos e em casa. Em 1987, em Itabuna fiz parte de uma associação de moradores e, nesta mesma época era funcionário da prefeitura de Itabuna e trabalha na Secretaria de Assistência Social. Dessa forma, criei uma relação com funcionários, amigos e o então Secretário de Saúde Dr. Alberto Lessa, Ubiratan, Zito. E eles (os secretários) falavam que eu deveria ingressar na política. Meu sonho era ser vereador da cidade de Itabuna. Sou filho de Ibicaraí, mas cheguei em Itabuna com 12 anos de idade.

Bahia Repórter- E por que o senhor não foi candidato a vereador em Itabuna?

Augusto Castro- Meu sonho era ser vereador de Itabuna, mas abri mão para apoiar um companheiro. Depois de uma eleição de vários amigos eu não tive a disposição de sair candidato. Mas aí veio outro sonho da então administração na época e acabei apoiando outro companheiro. Fiz parte da juventude nacional de PRN. Militei muito. Eu trabalhava na administração de Itabuna. Criei relações com vários municípios na Bahia. O PSDB me chamou para ser candidato a vereador em Itabuna, mas na época eu não achei interessante. Aí surgiu o nome de minha irmã para disputar uma vaga na Câmara Municipal de Itabuna e, hoje, ela é única vereadora da cidade que obteve mais de 2 mil votos em Itabuna. Depois disso, surgiu meu nome para pleitear uma vaga no Parlamento estadual. Dessa maneira, comecei a costura com os municípios a minha eleição. Fui convidado por vários partidos. Entretanto, escolhi o PSDB. Primeiro, por ser um partido conhecido nacionalmente e, segundo, por ter propostas e, terceiro, pela condição do PSDB de abrir a possibilidade de eleger um postulante com 30 mil votos.



Bahia Repórter- Por que o senhor saiu do PSDB? Qual o motivo de retornar ao “ninho tucano”?

Augusto Castro- Entrei no PSDB na sua fundação. O ex-prefeito de Itabuna, Ubaldo Dantas, foi do PSDB. Eu trabalhava na gestão dele e, acabei me filiando. Com um pouco de experiência militei no PSDB. Depois fui convidado por amigos para ingressar no PRN. Passei quatro anos na ala. Deixei o partido quando foi extinto e retornei para o “ninho tucano”. Então, conversei com o presidente do PSDB da Bahia, deputado federal eleito Antonio Imbassahy, para discutir as propostas à minha região. “Se o PSDB coliga com o DEM iria beneficiar, apenas, o DEM”

Bahia Repórter - Nessa eleição, houve muita polêmica em relação a coligação proporcional que o DEM almejava fazer com o PSDB. Qual a sua opinião sobre a decisão do presidente do PSDB, deputado eleito Antonio Imbassahy, de não coligar com o DEM?

Augusto Castro- O PSDB tomou a decisão certa. Em 2006, a legenda elegeu três deputados. Elegeu o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado estadual Marcelo Nilo (PDT), Arthur Maia (PMDB), e o deputado Sérgio Passos (PSDB), que não foi reeleito. É natural que o partido trabalhe para ampliar o número de parlamentares. Na coligação majoritária – em âmbito nacional- teve a coligação com o DEM. Entretanto, na proporcional não seria interessante uma coligação com o DEM. Se tivesse feito uma coligação com o DEM, a ala não faria nenhum deputado. E conseguimos eleger dois deputados: eu e Adolfo Viana. E se o PSDB coliga com o DEM iria beneficiar, apenas, o DEM.



Bahia Repórter- Caso a coligação proporcional PSDB-DEM tivesse vingado, o senhor acredita que seria eleito?

Augusto Castro- Não. O PSDB não faria nenhum deputado. As propostas foram discutidas. O deputado federal Jutahy Magalhães e o presidente do partido, deputado federal eleito, Antônio Imbassahy, discutiram o posicionamento com o DEM. O partido trabalhou para eleger no mínimo três deputados e com a possibilidade de ampliar para quatro. Os candidatos trabalhavam e sabiam da possibilidade da eleição com votação a partir de 28 mil votos. A relação com o DEM foi respeitosa, já que o PSDB coligou na majoritária.

Bahia Repórter- Qual a opinião do senhor a respeito da ameaça democrata de não apoiar o presidenciável José Serra (PSDB) em conseqüência da não concretização da coligação proporcional DEM-PSDB?

Augusto Castro- Primeiro, ficamos sabendo pela imprensa. Segundo, acho que foi o calor da emoção, já que para conseguir uma vaga no Parlamento estadual e federal é preciso ter voto. Então, o DEM, é claro, buscou uma forma de pressionar o partido a fazer a coligação. Houve apenas rumores. Os candidatos do DEM trabalharam, sim, para a candidatura de Serra.





Bahia Repórter- Nos bastidores políticos de Itabuna há burburinhos que o senhor deverá indicar um secretário para reforma administrativa que o prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (DEM), pretende realizar. Qual seria a secretaria? E quem seria o indicado?

Augusto Castro- Na verdade há muita especulação na política. Existe uma relação muito boa minha e de minha irmã, a vereadora Rose Castro (PR), com o prefeito de Itabuna. A vereadora faz parte da administração do governo, já que é da base de apoio. Entretanto, ele (o prefeito) tem compromisso com outras pessoas. Mas é natural que ele (o prefeito) me convide para conversar, e, inclusive, para colaborar com a cidade em uma gestão compartilhada.

Bahia Repórter- Mas o senhor já conversou com o prefeito?

Augusto Castro – Conversamos, Mas discutimos cargos. A nossa relação é muito boa. E minha relação com Itabuna é de independência. O prefeito tem outros compromissos. Tanto com os deputados estadual e federal. Minha independência surgiu porque sou um político de origem pobre e fui eleito com ajuda de amigos. Lógico que é interessante contribuir com a administração. Se o prefeito achar interessante estaremos dispostos a somar. Nos queremos contribuir com Itabuna. Independente de secretarias ou cargos. E, caso aconteça o convite iremos procurar pessoas capacitadas para assumir.

Bahia Repórter- É verdade que o presidente da Câmara Municipal de Ibatuna, Clóvis Loiola (PPS), apoiou o senhor nesta eleição? Há rumores que ele foi ameaçado de ser expulso do partido por apoiá-lo. A informação é verdadeira?

Augusto Castro- O Clóvis Loiola foi o vereador mais votado de Itabuna. E o partido fez dois vereadores. Entretanto, houve uma pressão da legenda, já que o PPS nacional tem uma aliança com o DEM. O PPS apoiou o ex-presidenciável José Serra (PSDB). É verdade que tentei apoio, mas houve uma decisão do partido negando apoio do Loiola à minha candidatura. E, o Clóvis ficou com o partido.



Bahia Repórter- O senhor se sente aliviado de não ter conseguido o apoio do presidente da Câmara Municipal de Itabuna, Clóvis Loiola (PPS), já que ele está envolvido em vários escândalos de corrupção na cidade?

Augusto Castro- Política é política. A política de 2010 foi totalmente diferente. E a gente tenta pedir apoio a quem tem voto. A política é muito dinâmica. A gente não sabe o que acontece no dia de amanhã. Naquele momento foi um apoio que busquei. Mas estou muito tranquilo. Eu dei uma resposta independente de não ter apoio de A, B e C.

Bahia Repórter- O que o senhor acha das denuncias na Câmara Municipal de Itabuna?
Augusto Castro- Eu não estou lá em Itabuna. Mas tenho acompanhado. As denuncias precisam ser apuradas. A sociedade precisa de uma resposta. E o Ministério Público deve apurar.

Bahia Repórter- Qual será o posicionamento do senhor na Assembleia Legislativa da Bahia? Será oposição?
Augusto Castro -Eu tenho um propósito para minha região que é rica em todos os aspectos. Precisamos atrair investimentos em todas as áreas: geração de empregos, na segurança pública, na responsabilidade de Estado, na saúde e na educação, na agricultura. Hoje defendo uma bandeira para o desenvolvimento regional. Dessa forma, seria interessante cada deputado defender sua região, já que conhece a realidade. Minha bandeira é o desenvolvimento regional."O meu partido o PSDB tem uma relação respeitosa com o atual presidente da Casa, deputado estadual Marcelo Nilo (PDT). Até porque o legislador foi membro do partido e foi deputado em 2006 pelo PSDB"

Bahia Repórter - No dia 1º de fevereiro o senhor será empossado deputado estadual. E, no dia seguinte, ocorrerá a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia. Como o senhor analisa essa grande responsabilidade?

Augusto Castro- O Parlamento da Bahia é maduro e sabe o que quer. A Assembleia Legislativa da Bahia é uma Casa composta por 63 deputados. Cada um com sua corrente política. Começa a eleição para a Mesa Diretora. Naturalmente, as articulações políticas. O meu partido o PSDB tem uma relação respeitosa com o atual presidente da Casa, deputado estadual Marcelo Nilo (PDT). Até porque o legislador foi membro do partido e foi deputado em 2006 pelo PSDB. Dessa forma, tem uma relação muito forte com o ninho tucano. Então, temos um compromisso. Eu e Adolfo temos compromisso com Marcelo. É, é natural que Marcelo seja nosso candidato para pleitear, mais uma vez, a presidência da Casa.


Bahia Repórter- O senhor está convicto que apoiará o atual presidente da Assembleia Marcelo Nilo (PDT) à reeleição?

Augusto Castro- Estou convicto. Nossa decisão foi tomada pensando no fortalecimento da Casa Legislativa. Tomamos a decisão com o conhecimento do partido. O voto nosso é declarado.

Bahia Repórter- Comenta-se nos bastidores do Poder que o governador reeleito da Bahia, Jaques Wagner (PT), almeja conseguir em torno de 53 deputados na base aliada. O parlamento baiano é formado por 63 legisladores. O senhor fará parte dos 53 ou dos dez opositores?

Augusto Castro- A relação com o PSDB é de independência. Vamos apoiar o que for de interesse do Estado. E sempre
vamos pensar na política do Estado. "Nacionalmente, a legenda é oposição ao governo federal. E aqui na Bahia é natural que a legenda seja oposicionista"

Bahia Repórter- O presidente do partido Antonio Imbassahy (PSDB) afirmou que o senhor e Adolfo Viana farão oposição na Assembleia Legislativa da Bahia. O senhor será opositor?

Augusto Castro- O PSDB não se reuniu para tratar da linha estadual. Nacionalmente, a legenda é oposição ao governo federal. E aqui na Bahia é natural que a legenda seja oposicionista. A linha é oposição.

Fonte: Bahia Repórter

Medalha de prata para Pompilio Céo em Salvador


O nadador ibicaraiense Pompilio Céo participou na capital do Estado, da competição, no dia 20 de novembro (sábado) a VII Etapa do Campeonato baiano de maratona aquática, a travessia São Tomé de Paripe, a largada aconteceu as 14 horas.
No final, Pompilio ficou com o tempo de 1 hora e 2 min. Em um percurso de 3 km , conquistando a segunda colocação (medalha de prata).
Nos dias 27 e 28 ainda neste mês de novembro, participa do campeonato baiano de natação em piscina, nas seguintes provas: 400 livre, 50 borboleta, 100 livre, 100 peito e 2 revezamentos.
Em novembro de 2011, Pompilio participa do Pan-americano, no Rio de Janeiro, no Maria Lenque, em piscinas e mar aberto, pois já esta classificado, mas depende ainda alguns patrocínios, para cobrir despesas com viagem, alimentação e hospedagem. Até agora nas ultimas competições tem contado com o apoio da FAM (Faculdades Mopntenegro) e da Clinica GASTROCÉO.

FONTE: Ibicarai Esporte

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Dilma chora em reunião do PT

Em pronunciamento feito durante a reunião do Diretório Nacional do PT, nesta sexta-feira, a presidenta eleita Dilma Rousseff chorou duas vezes ao falar do presidente Lula e do papel da militância petista na campanha eleitoral. Foi a primeira vez que a ex-ministra chorou em um evento público desde que foi eleita. Dilma aproveitou o encontro para pedir “maturidade” e “tolerância” ao partido. Segundo ela, o PT precisa “compreender os complexos desafios” do próximo governo e a relação com as legendas de coalizão.

Num momento em que se discute a formação do próximo governo e o espaço que será dado a cada partido aliado na composição dos ministérios, Dilma fez um apelo às lideranças petistas e disse depender do “esforço, da solidariedade e da maturidade política” das lideranças petistas na convivência com as demais legendas.

"Herança bendita"

A ex-ministra afirmou que assumirá a Presidência em posição “vantajosa” graças à “herança bendita” deixada por Luiz Inácio Lula da Silva. Parte desta “herança”, defendeu a petista, ocorreu graças à aliança em torno do governo Lula. Segundo ela, o PT teve maturidade para perceber, durante a gestão petista, que o Brasil era complexo e que era preciso construir uma aliança para governar e estabelecer regras de convivência política em razão da multiplicidade e a diversidade do País.

Dilma afirmou ter certeza de que hoje o partido é mais experiente na ação de governo e também na atividade política – numa referência ao que chamou de “complexa relação entre partido, governo e movimentos sociais”. “Ter características diferentes não significa que não tenhamos um mesmo projeto de transformação de nosso País”.

Para a presidenta eleita, o Partido dos Trabalhadores mostrou, durante o governo Lula, capacidade de “conviver com o diferente” e construir consenso político.

“É importante enfatizar a maturidade do Partido dos Trabalhadores em sua relação com os demais partidos da coligação que vai governar o Brasil a partir de 1º de janeiro.”

Choro


Em seu pronunciamento, Dilma deixou de lado referências aos seus planos de governo porque, segundo ela, o momento agora é de agradecimento. Em seu discurso da vitória, logo após o resultado da eleição para presidente, Dilma não citou o Partido dos Trabalhadores nem saudou a militância. Desta vez, ela se emocionou ao lembrar das viagens feitas durante a campanha, quando, segundo ela, mal chegava no aeroporto e já visualizava militantes com bandeiras e camisetas do PT.

“Andei este País de Norte a Sul, de Leste a Oeste. Tem um fato que quando a gente é candidato que é um verdadeiro abraço de mãe, que é quando você desce do aeroporto e vê, primeiro, a bandeira, uma camiseta e uma imensa solidariedade. Isso até me comove”, disse, antes de interromper a fala e cair no choro.

“E não é que seja sempre uma multidão. Muitas vezes é uma multidão, mas muitas vezes são três, quatro companheiros e companheiras, num município menor. E podem ter certeza que (a militância) está lá, e te acompanha de forma determinada. E estarão contigo em todos os lugares. Para esse partido que apresento aqui meu reconhecimento, minha gratidão”, discursou.

"Três porquinhos"

Ela agradeceu também o trabalho dos coordenadores de sua campanha – o presidente da sigla, José Eduardo Dutra, o deputado federal José Eduardo Cardozo e o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci Filho, que ganharam o apelido ao longo da eleição de “três porquinhos”. “Os três porquinhos foram muito bem sucedidos na coordenação da minha campanha. Encontrei neles companheiros de todas as horas”, disse ela.

Dilma ressaltou, também em sua fala, seu compromisso com a erradicação da miséria e criticou países avançados que ostentam níveis de desenvolvimento econômico e toleram desigualdades.

Brasil perde 11.214 leitos para internação em quatro anos


O país perdeu 11.214 leitos para internação entre 2005 e o ano passado, segundo a Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária (AMS) 2009, divulgada nesta sexta-feira (19), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em parceria com o Ministério da Saúde. Do total de leitos existentes no período, apenas 35,4% eram públicos.

A redução de leitos é verificada em quase todas as regiões do país, com exceção da Norte, onde houve crescimento anual de 1%. A maior queda foi registrada no Nordeste (-1,7%), seguida do Centro-Oeste (-1,4%).

A taxa de leitos por 1.000 habitantes caiu de 2,4 para 2,3 em todo o país. Somente a Região Sul, que apresentou 2,6 leitos por 1.000 habitantes, está dentro do parâmetro preconizado pelo Ministério da Saúde, que é de 2,5 a 3.

As regiões mais desprovidas de leitos por habitante são a Norte (com 1,8 leitos por 1 000 habitantes) e Nordeste (com 2,0 leitos por 1 000 habitantes). Nelas, embora haja aumento dos leitos públicos e eles representem mais de 50% dos leitos disponíveis para internação, o incremento não foi suficiente para compensar a diminuição dos leitos privados e o aumento populacional.

Considerando os leitos privados disponíveis ao SUS esta redução ainda é maior, de -12,2% entre 2005 e 2009. O índice do país ficou em 1,6 por 1.000 habitantes, o que também não atinge o preconizado pelo Ministério da Saúde.

Estabelecimentos com internação

Assim como houve queda no número de leitos nos estabelecimentos de saúde, a AMS 2009 também mostra que o total de unidades que oferecem internação também diminuiu. Entre 2005 e 2009, o país perdeu 280 estabelecimentos com esse perfil.

A pesquisa mostra que os estabelecimentos com internação no país somaram 6.875 em 2009, correspondendo a 7,3% do total. Desses, 58,7% são privados e 41,3%, públicos.

Número de internações

A pesquisa apurou que em 2008 houve mais de 23 milhões de internações, sendo que cerca de 8 milhões foram em estabelecimentos públicos e o restante, em privados. Os dados mostram que houve uma queda relativa de 0,2% no total de internações em relação a 2004.

Emergência

Os serviços de emergência (para atendimento de pacientes com risco de vida), que podem ser oferecidos por unidades com ou sem internação, somam 6.995 estabelecimentos (2.712 no Sudeste, 1.791 no Nordeste, 1.228 no Sul, 673 no Centro-Oeste e 591 no Norte). O SUS é financiador de 79,4% dessas unidades.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Deputados devem trocar DEM pelo PSDB

A maior parte do Demistas devem ir para o PSDB


DEM na Bahia esta mesmo se desfacelando. Passada a ressaca da eleição, algumas mudanças já são especuladas no meio político baiano. Nos corredores da Assembleia Legislativa, mesmo em recesso, as conversas vão de mudança partidária a adesão ao governo do Estado.
Na oposição alguns deputados do DEM, ainda magoados com episódios da campanha, ameaçam trocar de partido. Na relação constam nomes como o do deputado estadual reeleito Paulo Azi, e não reeleitos como Heraldo Rocha, Clóvis Ferraz, Junior Magalhães como antecipado pelo RMS Noticias e Carlos Gaban, além do federal Jorge Khoury.
Alguns alegam que foram abandonados durante a campanha e tentam um rumo diferente; outros buscam se fortalecer com o adesismo tradicional ao novo governo.
De acordo com as especulações, o PSDB é o partido preferido da maioria, principalmente aqueles que querem permanecer na oposição. Dos nomes citados, alguns já iniciaram conversas com os tucanos na Bahia. Um dos fatores que ajudam esta decisão é que, mesmo com a derrota do candidato à Presidência, José Serra, a legenda é vista como boa opção, uma vez que saiu fortalecida destas eleições, principalmente porque vai comandar oito estados e a maior fatia do PIB nacional.
Fonte:Alexandre Oliveira

sábado, 13 de novembro de 2010

Exame aponta que Valdivia pode voltar só em 2011



Vivo na disputa do título da Copa Sul-Americana, mas sem poder contar o Valdivia. Essa é a situação atual do Palmeiras. No fim da tarde desta sexta-feira, o departamento médico do clube divulgou o resultados dos exames do jogador. E ele não tem data para retornar aos gramados. Assim, está fora das semifinais do torneio continental, contra o Goiás, dias 17 e 24 de novembro, e pode só retornar no próximo ano.

O chileno sofreu um novo problema em outro músculo da região posterior da coxa esquerda, um pouco acima da fibrose. Por isso, os treinos específicos dos últimos dias não melhoraram sua condição. Apesar de os problemas não terem ligação, eles impedem o palmeirense de ter um bom desempenho.

– Os exames de quinta mostraram uma lesão na parte posterior da coxa, mais alta em relação ao que tinha antes (a fibrose). Ela tem meio centímetro com um pouco de sangramento. É ruim estabelecer um prazo exato para ele voltar. Em circunstâncias normais, é uma lesão para três ou quatro semanas. Mas temos de esperar que ele melhore, faça fortalecimento. Assim, a gente vai reestabelecendo essa nossa previsão – afirmou o médico do Alviverde, Rubens Sampaio.

- Temos de trabalhar com relação às circunstâncias da melhora, sem fazer contas. Eventualmente, talvez ele não volte neste ano. Mas temos de trabalhar para que ele retorne bem - complementou.

Se o prognóstico dos palmeirenses se confirmar, Valdivia está com sua participação ameaçada em uma possível final da Sul-Americana. O torneio vai ser decidido nos dias 1 e 8 de dezembro, contra LDU (EQU) ou Independiente (ARG).

Valdivia tem sofrido com a fibrose desde o dia 14 de outubro, na vitória por 1 a 0 diante do Universitário de Sucre (BOL), pela Copa Sul-Americana. Na ocasião, foram apenas 34 minutos dentro de campo. Desde então, entre várias idas e vindas, o Verdão disputou outras oito partidas. De um total de 720 minutos, o Mago suportou só 161.

Para evitar novas frustrações, o departamento médico agora vai tratar a lesão de uma outra maneira. O jogador vai ser cobrado com mais rigor e os médicos querem ouvir as sensações dele a cada treino.

O caso tem gerado um certo desconforto no Palmeiras. Até por isso, os resultados dos exames só foram divulgados após uma reunião entre o departamento médico, a comissão técnica e o próprio chileno.

Magia!

66%de aproveitamento
tem o Palmeiras sem Valdivia em campo na temporada (contam apenas os jogos disputados após a chegada do meia, em agosto). Em cinco partidas, foram três vitórias, um empate e só uma derrota.

54% de aproveitamento
tem o Alviverde com o chileno em campo neste ano. Em 19 partidas, foram oito vitórias, sete empates e quatro derrotas. O Mago não esteve nos momentos decisivos na Copa Sul-Americana contra Vitória, Atlético-MG e no primeiro jogo contra o U. de Sucre (BOL).

Bate-Bola

Rubens Sampaio

Essa nova lesão dele tem ligação com a fibrose?
São músculos diferentes da parte posterior da coxa, mas com funções iguais no joelho. Você tem uma área de cicatrização em qualquer um desses locais e faz com que a dinâmica de contração fique diferente. Mas não dá pra pontuar que teve relação entre os dois problemas.

Quais movimentos são limitados e que o impedem de jogar?
A musculatura posterior da coxa é de aceleração e ganho de velocidade. No pique, você usa muito para frear bruscamente e mudar de direção. Ele sentiu quando acelerou e desacelerou.

A parte psicológica pode afetar a recuperação dele?
Sim. Se fizermos uma análise dos times que estão mais pressionados, eles serão os que tem mais lesões. Valdivia tem a ansiedade de voltar a jogar e temos de considerar isso. Precisa ter calma para não atropelar uma situação e deixar que essa ansiedade dele não cause uma impressão de que já está melhor.

Dudu Nobre se casa com Priscila Grasso, no Rio de Janeiro


Dudu Nobre oficializou seu amor pela namorada Priscila Grasso nesta sexta-feira (12). Após um ano de namoro, os dois se casaram em uma cerimônia para 400 convidados na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. A noiva está grávida de quatro meses do primeiro filho do casal, que vai se chamar João Eduardo. Dudu já tem Olívia e Thalita, frutos de seu relacionamento com Adriana Bombom.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

FAMILIA CASTRO MAIS UMA VEZ EM FESTA

DEPOIS DE SER ELEITO DEPUTADO ESTADUAL, AUGUSTO CASTRO JUNTO COM A FAMILIA COMEMORA O NASCIMENTO DE SUA FILHA MELISSA NO DIA 06 DE NOVEMBRO NA MATERNIDADE DO HOSPITAL ALIANÇA EM SALVADOR.

PSDB APOIARÁ MARCELO NILO


Um café da manhã nesta segunda-feira, 08, no Hotel Fiesta, em Salvador, selou o apoio dos dois deputados estaduais eleitos pelo PSDB – Augusto Castro e Adolfo Viana – a um terceiro mandato do pedestista Marcelo Nilo na presidência da Assembleia. Esse apoio conta com a simpatia do deputado federal Jutahy Magalhães Jr.
Nas últimas eleições, apesar de ter apoiado o governador Jaques Wagner (PT), Marcelo Nilo fez dobradinha em vários municípios com o velho amigo Jutahy. Calcula-se que 54 mil votos obtidos pelo tucano resultaram dessa aliança e não foram poucos os prefeitos que votaram em Nilo, Jutahy e Wagner, ignorando Paulo Souto (DEM), o candidato que teve o apoio do PSDB para o governo.
O presidente do diretório estadual do PSDB, Antônio Imbasahy, ainda não se manifestou sobre a adesão dos futuros deputados do partido à candidatura de Marcelo Nilo.

Quem será o próximo presidente da Câmara de Ibicaraí?


A escolha do novo presidente da Câmara Municipal de Ibicaraí está sendo estudada nos seus mínimos detalhes da mesma forma que uma boa partida de xadrez.
É preciso saber mover as peças evitando assim um xeque-mate. Alguns ingredientes se somaram a essa disputa e talvez não tereremos surpresas nesta eleição. Mas pelo que pude colher nada está definido, então vamos aguardar mais algumas novidades.
Por: Erasmo Barbosa

Lula defende aumento de salário para próximo presidente

Para presidente, Congresso fez 'sacanagem' em 2002 ao autorizar reajuste apenas para parlamentares






O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu hoje o aumento do salário para o Executivo e disse que, em 2002, o Congresso fez "uma sacanagem" com ele ao aprovar o aumento para a Câmara e o Senado, mas não para o presidente da República. "Eu não reclamei porque, no dia 2 (de janeiro), o presidente do Senado, que era o Ramez Tebet, me procurou para dizer: 'presidente, tem uma brecha para a gente dar o seu aumento'.

eu respondi: 'Olha, meu filho, pode deixar para lá porque eu não quero como primeira medida um aumento do presidente. Fique tranquilo'", contou.

A declaração de Lula foi feita em entrevista após jantar com o presidente de Moçambique, Armando Guebuza, e ao ser questionado sobre a possibilidade de ser votado pelo Congresso o aumento para o Judiciário e para o salário de presidente. Irritado, Lula respondeu: "Vamos diminuir o ímpeto para a gente entender. Não há nenhuma novidade de que, no final de uma legislatura, eles aprovem o salário para a próxima legislatura. Isso é da Constituição. Somente no meu mandato eles fizeram uma sacanagem comigo. Em 2002, aprovaram (aumento) só para a Câmara e para o Senado".

Lula disse que o "Congresso tem de aprovar o salário para a próxima legislatura e, consequentemente, tem de aprovar o salário do Executivo". "É o mínimo que eu espero que eles façam, com a coragem de dizer publicamente o que eles acham que deve ser o salário do deputado, do senador e do presidente da República. É muito justo e necessário porque, se não fizer agora, não irá fazer mais", completou.

Questionado se estaria deixando alguma herança de gastos para o próximo governo, em razão de a presidente eleita ter reclamado das bombas fiscais na primeira reunião de coordenação do governo de transição, Lula disse desconhecer isso. "Ela (Dilma) não me falou nada disso".

"A Dilma, ela terá da minha parte toda a facilidade que for necessária para que a gente possa construir o melhor orçamento possível pra ela. A verdade é que nós temos compromissos de investimentos públicos e, se nós deixarmos restos a pagar, são restos de obras que estão em andamento. Portanto, não tem nenhum problema", disse.

Confirmado: Metallica vai se apresentar no Rock in Rio 2011


Aos poucos estão sendo reveladas as bandas escolhidas para integrar a seleta lista do Rock in Rio em 2011. Nesta terça-feira (9), a organização do evento dedicado ao rock confirmou a presença do primeiro grupo internacional, a banda californiana Metallica.

O grupo foi o mais votado pelo público em uma pesquisa feita para nortear os produtores sobre as escolhas das bandas que serão atrações da programação. O evento tem estreia prevista para o dia 23 de outubro de 2011 e vai até dia 2 de novembro.

Metallica foi formado em 1981 e durante os quase trinta anos de carreira, já se apresentou no Brasil quatro vezes - entre 1989 e janeiro deste ano. O Rock In Rio vai contar com a participação de mais de cem artistas durante seus 11 dias de apresentação. Entre os brasileiros já escolhidos, estão Marcelo D2, Sepultura, Pitty, Angra, Dinho Ouro Petro, Tico Santa Cruz, Evandro Mesquita, Rogério Flausino, George Israel, Sandra de Sá.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Defensoria Pública vai recomendar ao MEC a anulação do Enem

A Defensoria Pública da União (DPU) vai recomendar nesta segunda-feira (8) ao Ministério da Educação que seja anulada a prova de sábado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Caso o governo não atenda à recomendação em um prazo de 10 dias, a DPU deve entrar com uma ação civil coletiva na Justiça Federal contra a União, fazendo a mesma solicitação.

Veja também:

Comissão do Senado vai discutir problemas no Enem

Haddad desiste de viagem com Lula por problemas com Enem

Manutenção de sigilo impediu revisão de provas, diz gráfica

Prova amarela deverá ser aplicada em 27 de novembro ou 4 de dezembro

Twitteiros alegam colar durante a prova

Leia outras notícias sobre o Enem no blog do .Edu

Falhas no Enem: Saiba como defender seus direitos

Defensoria vai pedir ao MEC que dê a possibilidade de vista das provas

INFOGRÁFICO - Veja como as universidades vão utilizar a nota

VÍDEO - Professores corrigem os dois dias de prova

Para o defensor público federal Ricardo Emílio Salviano, a solução encontrada pelo MEC de aplicar outra prova para os candidatos prejudicados pelos erros no caderno amarelo não é satisfatória. 'Se você vai aplicar uma prova com questões distintas para os demais candidatos, você poderia estar distorcendo o grau de exigência, vai aferir um grupo com uma medida e outro grupo com outra prova, que pode não ter o mesmo grau de dificuldade', comentou.

Correção invertida. O presidente do Inep, Joaquim José Soares Neto, anunciou que o órgão vai disponibilizar a partir da próxima quarta-feira a página online para os estudantes pedirem a correção invertida das provas do sábado por causa da troca do cabeçalho do cartão-resposta. O prazo para o preenchimento do requerimento vai até o dia 16 de novembro, segundo ele.

Para Salviano, a medida é insuficiente. 'A simples inversão da correção da prova de uma por outra não é suficiente para sanar as irregularidades, tendo em vista que foi quebrado o princípio da isonomia dos candidatos', disse. 'Não vejo outra alternativa a não ser a anulação das provas de sábado.'

Na opinião do defensor público federal, a falha na prova de domingo foi 'pontual', o que não justificaria a sua anulação. '(Sobre) A prova do domingo, não tivemos conhecimento, relatos na defensoria, mas conhecimento pela imprensa, de que houve candidatos divulgando o tema da redação, mas entendemos que essa falha foi pontual, e não deve ser atribuída ao Inep', disse.

Apesar de todos os problemas verificados nesta edição do Enem, e na do ano passado, o exame não perdeu a credibilidade, avalia Salviano. 'O Enem é um projeto que está sendo implantado, que passa por ajustes. É uma medida eficaz, que auxilia os candidatos no ingresso ao ensino superior e que deve ser mantida pelo MEC.'

Os alunos que se sentiram prejudicados com as falhas do Enem 2010 podem entrar em contato com a DPU pelo email enem2010@dpu.gov.br. As informações podem ajudar a defensoria, caso o órgão entre com uma ação coletiva na Justiça Federal.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Serra: A luta continua

Em defesa da pátria, da liberdade, da democracia


Em seu pronunciamento a militantes e aliados após o resultado das eleições presidenciais, o candidato pelo PSDB, José Serra (SP), avisou na noite desse domingo que continuará lutando pela democracia. “Nós vamos dar a nossa contribuição ao país em defesa da pátria, da liberdade, da democracia, do direito que todos têm de falar e de serem ouvidos.”

O discurso foi feito no comitê de campanha do tucano, em São Paulo. Emocionado, ele agradeceu ao povo brasileiro pelos 43,6 milhões de votos, à militância, e aos aliados eleitos – foram dez governadores, no total. “Eu disputei com muito orgulho a Presidência. Quis o povo que não fosse agora, mas sou grato aos 43,6 milhões de brasileiros que votaram em mim”. E destacou: “Nós recebemos com respeito e humildade a voz do povo nas ruas”.

Serra desejou à presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), que “faça bem para o País”. Ele acrescentou, no entanto, que a luta está apenas no começo. “A minha mensagem de despedida não é um adeus, mas um até logo”, avisou. “E para os que nos imaginam derrotados, quero dizer: nós apenas estamos começando uma luta de verdade.”

O tucano reconheceu o carinho e apoio da militância, que lutou e se empenhou pela sua eleição, e disse que chega ao final da campanha cheio de energia. “Eu recebi tanta energia nessa campanha, foram sete meses de muita energia”, disse. “O problema é como dispender essa energia nos próximos dias. Essa energia que me foi passada de todo o Brasil”, completou.

Serra afirmou ainda que sua campanha enfrentou “forças duríssimas” e agradeceu aos militantes e simpatizantes. “Eu vim aqui para falar da confiança e da esperança”, disse. “Nesses meses, quando enfrentaram forças terríveis, vocês cavaram uma grande trincheira, construíram uma fortaleza, conquistaram a defesa da liberdade no Brasil.”

Em mensagem direcionada aos jovens, o candidato afirmou que ele próprio já sonhou e lutou “por um país melhor, mais justo e democrático, onde os políticos fossem servidores do nosso povo, e não se servissem do nosso povo”. Nos últimos oito anos, o Partido dos Trabalhadores (PT) loteou a máquina pública, distribuindo cargos a aliados e afilhados partidários.

Serra terminou o discurso, que durou 15 minutos, recitando o último verso do Hino Nacional do Brasil. O tucano foi acompanhado pelos militantes, emocionados, que o aguardavam desde o início da tarde no comitê de campanha. E encerrou: “A luta continua. Viva o Brasil.”

PMDB diz que assumirá papel de oposição

O processo eleitoral chegou ao fim e, neste novo contexto, líderes peemedebistas no Estado afirmam que a recomposição com o PT do governador Jaques Wagner está longe de acontecer. Ao menos por enquanto, os partidos (PT e PMDB) que juntos irão comandar o país não pretendem se dar às mãos na Bahia. Pelo menos, é o que deixa claro o presidente estadual do PMDB e deputado federal eleito, Lúcio Vieira Lima.
A sigla, que tem como vice-presidente eleito - o líder nacional, Michel Temer -, segundo ele, pretende ser a principal protagonista do grupo de oposição à gestão petista no Estado.

O rompimento ocorrido em 2009 e os caminhos opostos nas eleições estaduais deste ano, com embate direto entre o governador reeleito e o deputado federal Geddel Vieira Lima, deixaram marcas que resistiram até mesmo à aliança para o segundo turno da eleição de Dilma Rousseff (PT).

Segundo Lúcio, a grande tendência do partido é a de protagonizar a atitude de oposicionista. “Foi onde as urnas nos coloraram”, frisou ao ser questionado sobre a possibilidade de retorno da aliança. Com a queda do Democratas, que reduziu sua bancada no parlamento estadual baiano, conforme o dirigente, cabe agora ao PMDB aproveitar o contexto e comandar a liderança da oposição na Bahia.

Recentemente em entrevista à Tribuna da Bahia, o ex-ministro do governo Lula, Geddel Vieira Lima, deixou claro a condição de adversário político do governo do PT na Bahia.

De acordo com ele, que ficou em terceiro lugar na briga pelo Palácio de Ondina, essa é a hora de os vitoriosos falarem. “O momento para quem, como eu, perdeu a eleição é de assuntar o quadro político, mas posso adiantar que meu partido perdeu a disputa nas urnas por buscar um projeto novo e é na oposição que deve ficar”.

O líder peemedebista reiterou ainda que é preciso ficar claro que ele não é inimigo de Wagner, mas sim adversário político. “Se algum dia precisarmos conversar sobre os interesses da Bahia, conversaremos”, admitiu. Ao comentar uma resposta do governador sobre a “traição” do PMDB, ele disparou: “Quem se sente traído é o PMDB, por ele (Wagner), inclusive.

Toda traição começou pelo PT, partido do governador, ainda quando era aliado do prefeito João Henrique, que abandonou o barco aos 45 minutos do segundo tempo para lançar candidato. Ao contrário de nós, que fizemos as coisas às claras”, rebateu, enfatizando que a posição do PMDB é a de opositor. “Wagner precisa tirar a pele de cordeiro para passar sinceridade. Isso já não convence mais”, bombardeou.

*Por Lílian Machado, do jornal Tribuna da Bahia

Dilma garante reajuste para o Bolsa Família e salário mínimo

Em seu primeiro pronunciamento ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff afirmou hoje (3), em Brasília, que o salário mínimo e o benefício pago pelo Programa Bolsa Família terão reajustes nos próximos anos. Ela disse também que avaliou como positivo o critério até então adotado pelo governo de reajustar o salário mínimo com base na inflação e no Produto Interno Bruto (PIB) do ano anterior.

Dilma lembrou, entretanto, que o país enfrentou uma crise econômica que afetou o PIB de 2009, fazendo com os números se aproximassem de zero. “Estamos avaliando. Vamos ver se é possível fazer essa compensação.”

Caso o cenário de PIB crescente se mantenha, a previsão, segundo Dilma, é que o salário mínimo ultrapasse os R$ 600 em 2011 e os R$ 700 em 2012. Sobre o Bolsa Família, Dilma reiterou que pretende alcançar 100% de cobertura, mas admitiu dificuldades no cadastro das famílias pelas prefeituras.

Dilma disse ainda que não pretende enviar ao Congresso um projeto ressuscitando a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), mas ponderou que está aberta a discutir o assunto com os governadores.

Segundo ela, há um movimento dos governadores em favor da retomada desse imposto, que foi derrubado em 2007 pelo Congresso. "Tenho preocupação com criação de imposto. Preferia outro mecanismo. Mas vejo uma mobilização dos governadores", disse Dilma, ressaltando que a Saúde, juntamente com a Educação, estão no topo da lista de prioridades de seu futuro governo.

Outro tema citado como prioritário em seu futuro governo é a segurança pública, assunto que, segundo ela, demandará uma articulação com governadores e prefeitos.

Lula: Novo governo terá a cara de Dilma e eu estarei na torcida batendo palma


Durante entrevista na manhã desta quarta-feira (3) no Palácio do Planalto, ao lado da presidente eleita Dilma Rousseff, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o próximo governo tem que ter "a cara da Dilma" e negou que vá ter qualquer influência a partir de 2011. "Eu já disse isso pra vocês: rei morto, rei posto", disse Lula na manhã desta quarta (3).

"Pela minha experiência de vida e de montagem de governo, o governo da Dilma tem que ser a cara e a semelhança da Dilma. É ela, e somente ela, que pode dizer quem ela quer e quem ela não quer. Somente ela é que pode dizer aos partidos aliados se concorda ou não com as pessoas", afirmou o presidente.

Lula ainda disse que irá dar uma lição de como se comporta um ex-presidente: só vai aconselhar sua sucessora para ajudar, e não para atrapalhar. "Ex-presidente da República não indica nem veta, e só dá conselho se for pedido".

Ele disse que não irá interferir na montagem do novo governo. "Nem o Mano Menezes quando foi para a seleção pediu para o novo técnico do Corinthians manter o time dele. A continuidade é na política, e não nas pessoas."

O presidente também lembrou do futebol para explicar a Dilma como se comportará a partir de 2011. "Monta o seu time, que eu estarei de camisa unifromizada, sem corneta, batendo palma e nunca vaiando."

Ele aproveitou também para fazer um chamado à oposição, para que atue de forma responsável durante a gestão da nova presidente. “Queria pedir a oposição que, a partir do dia 1º de janeiro, que eles olhassem um pouco mais para o Brasil. Tem que saber diferenciar o que é o interesse nacional e o que é briga política partidária""

Lula agradeceu o resultado da votação e o "comportamento altamente democrático do povo brasileiro". O presidente ainda disse que ainda não sabe como será a montagem do novo governo. "Eu fui eleito em 2002 e tenho a exata sensação da montagem de um governo. Você levanta de manhã e vê a foto de uma pessoa no jornal que você não tinha nem imaginado", disse.

O presidente afirmou ainda que não tomará medidas impopulares nos últimos dois meses de governo, e que fará o necessário para que Dilma Rousseff assuma o próximo governo sem nenhuma dificuldade.

A presidente eleita seguirá em viagem com Lula, para a reunião do G-20, em Seul, na Coreia do Sul.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Após derrota, Serra diz que "mensagem de despedida não é um adeus"

O candidato do PSDB derrotado na eleição presidencial, José Serra, sinalizou nesta segunda-feira, pelo Twitter, que não deixará a vida pública. "Por isso, eu disse ontem e repito aqui: a minha mensagem de despedida não é um adeus, mas um até logo. A luta continua. Viva o Brasil!", disse ele no microblog.

Serra também agradeceu aos seus eleitores. "Obrigado a vocês, militantes que lutaram aqui na internet e nas ruas por um Brasil soberano, democrático e que seja propriedade do seu povo. Muito obrigado pelo carinho. A maior vitória que nós conquistamos nessa campanha não foi mérito meu, mas foi de vocês."
"Sou muito grato aos 43,6 milhões de brasileiros e brasileiras que votaram em mim. E agradeço especialmente a vocês aqui do Twitter por tudo!", reiterou.

Ontem, o tucano fez um pronunciamento às 22h35 no qual admitiu a derrota e desejou à presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), que "faça bem para o país". "No dia de hoje os eleitores falaram, e nós recebemos com respeito e humildade a voz do povo nas urnas. Quero aqui cumprimentar a candidata eleita Dilma Rousseff e desejar que faça bem para o nosso país".

Foi a única menção à petista e à vitória dela nas urnas. O tucano falou com a imprensa no quartel-general do PSDB em São Paulo, edifício Joelma.

Serra deu a entender que permanecerá atuante na vida política. "Eu disputei com muito orgulho a presidência da República. Quis o povo que não fosse agora", disse o tucano.

"E para os que nos imaginam derrotados, quero dizer: 'nós apenas estamos começando uma luta de verdade'. Estamos no começo dessa luta. Nós vamos dar a nossa contribuição ao país em defesa da pátria, da liberdade, da democracia, do direito que todos têm de falar de serem ouvidos, da justiça social."
No final do discurso, o candidato derrotado afirmou: "a minha mensagem de despedida não é um adeus, mas um até logo".

Serra disse que chega ao final de campanha "cheio de energia", mas disse não saber como canalizá-la após a derrota.

"O problema é como dispender essa energia nos próximos dias. Essa energia que me foi passada de todo o Brasil."

LIBERDADE

Sem mencionar exatamente a quê se referia, o tucano afirmou que sua campanha enfrentou "forças duríssimas" e agradeceu aos militantes e simpatizantes pela luta que travaram.

Tocou em várias vezes na palavra "liberdade".

"Vocês cavaram uma grande trincheira, construíram uma fortaleza, conquistaram a defesa da liberdade no Brasil. Um grande campo político em defesa da democracia, da liberdade e das causas sociais e econômicas em nosso país, que estão vivas no sentimento de toda a nossa população."

Referindo-se aos jovens que encontrou durante a campanha, Serra afirmou que ele próprio também sonhou e lutou "por um país melhor, mais justo e democrático, onde os políticos fossem servidores do nosso povo, e não se servissem do nosso povo".

ALIADOS

Ao lado dele estavam os presidentes de partidos aliados, seu candidato a vice, Indio Costa (DEM), o governador eleito Geraldo Alckmin (PSDB-SP), o atual comandante do Estado, Alberto Goldman, além de amigos e familiares. Serra fez questão de ressaltar o apoio que recebeu.

"Tenho que agradecer a esse homem (Alckmin) que, honestamente, se empenhou mais na minha eleição do que na dele", disse Serra.

Serra ressaltou o apoio de outros aliados. Não falou de Aécio Neves, eleito senador por Minas Gerais.

Ele também fez questão de ressaltar o apoio da militância "que lutou nas ruas e na internet" por sua candidatura. "Quero agradecer também aos milhões de militantes, que lutaram nas ruas e na internet por um Brasil soberano, democrático, e que seja propriedade do seu povo", afirmou.

Após derrota de Serra, Aécio Neves diz que lutará por reformas

O novo líder "de fato" da oposição brasileira, o senador eleito Aécio Neves (PSDB-MG), disse que desafiará o novo governo eleito neste domingo ao pressionar pela agenda legislativa de seu próprio partido que buscará incluir reformas econômicas desejadas por muitos investidores.

Aécio prometeu trabalhar "de forma responsável" com a presidente eleita Dilma Rousseff (PT), que venceu o segundo turno da eleição presidencial neste domingo contra José Serra, do PSDB, partido de Aécio.

Ainda assim, Aécio promete reunir os parlamentares de oposição após Dilma assumir em 1º de janeiro e buscar uma agenda própria a partir de fevereiro que sinalize uma estratégia nova e mais agressiva por parte da oposição, que no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva evitou o confronto na maior parte do tempo.

"O Brasil está suficientemente maduro para uma nova abordagem", disse. "Temos de ser firmes. Estamos dispostos a negociar, é claro... mas não podemos deixar que o Executivo imponha tudo, como se isso fosse uma monarquia."

Aécio, neto do ex-presidente Tancredo Neves, fez esses comentários durante entrevista na semana passada em sua casa no Rio de Janeiro. A publicação dos comentários era condicional a uma derrota de Serra neste domingo.

O PSDB e seus aliados serão minoria no Congresso no governo Dilma, o que tornará difícil para a oposição buscar uma agenda própria. Os comentários do senador eleito parecem mais uma tentativa de se transformar num ativista de políticas pró-mercado que ajudarão seu partido a continuar relevante nos próximos meses.

Ele se recusou a especificar quais reformas buscará, alegando que primeiro precisa consultar outros líderes.

Mas indicou que seria favorável a alguma combinação de mudanças para a onerosa carga tributária brasileira, modificações nas leis trabalhistas e cortes orçamentários que podem ajudar a reduzir as taxas de juros.

"Essas reformas estruturais precisam ser feitas para manter a economia brasileira em crescimento", disse. "Lula deveria ter feito, mas não fez. A hora de fazê-las é agora."

Dilma disse que fará da reforma tributária uma de suas prioridades, mas seus assessores afirmam que outras reformas provavelmente não são necessárias, já que a economia brasileira vive um boom.

Aécio, 50, é agora o principal líder do PSDB com perfil nacional após a derrota de Serra, que pode ter posto fim à sua carreira política depois de perder duas eleições presidenciais. Ele é o favorito para ser o representante tucano na eleição presidencial de 2014.

O senador eleito passou boa parte da entrevista criticando a concentração da receita tributária nas mãos do governo federal durante os oito anos de Lula no poder, um argumento que pode ajudá-lo a conquistar aliados em nível estadual e federal fora da tradicional esfera de influência do PSDB.

"O PSDB não foi bem na oposição. Fomos relutantes na crítica", disse. "Isso vai mudar."

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